domingo, 31 de janeiro de 2016

Trecho do livro "As Deusas do Sexo e Da Guerra"

Trecho de "As Deusas do Sexo e Da Guerra".
O perigo de ter um homem com o poder de um deus é que ele pode cometer atos de crueldade ao ser magoado.
BEHOLDER
Albert Marshal possui uma estranha característica: seu glaucoma de nascença (não manifestado, portanto ele não perdeu a visão) lhe dá a habilidade de observar outras dimensões. Segundo o cientista Rupert Sheldrake, existe um campo morfogenético onde estão as ideias. É como uma memória coletiva. Inventores, artistas e outras pessoas criativas podem acessá-lo e ter epifanias, insights, inspiração. Por isso várias pessoas em épocas diferentes podem inventar a mesma coisa. Albert, que chama a si mesmo de Beholder (Observador, um monstro mitológico que possui vários olhos e poderes mágicos), pode não só ver outras dimensões como pegar elementos dessas dimensões e trazer para o nosso mundo. Enriqueceu aos 18 anos recebendo uma fortuna dos laboratórios farmacêuticos para vender a patente para a cura da AIDS. Albert, hoje com 41 anos, é um dos homens mais ricos do mundo e busca prolongar a vida e retardar o próprio envelhecimento. Quem observa o Observador?
"Minha grande obsessão é retardar meu envelhecimento. Até hoje, apesar de investir milhões de dólares em pesquisas, meus cientistas ainda não encontraram o tratamento perfeito. Meu medo de usar meu poder para rejuvenescer é o que pode acontecer depois. Meu organismo vai reagir de que maneira? Vou virar uma espécie de zumbi? Me lembro de uma desilusão amorosa que tive há algum tempo. Ela era uma de minhas empregadas e me seduziu facilmente. Quando ela quebrou meu coração, eu a puni revelando meus poderes e levando-a para um universo onde todos os seus entes queridos viviam, mas onde ela nunca nasceu. Levei-a numa noite de Natal e a obriguei a ver seus familiares comemorando. - Eles parecem tão felizes. Não sentem a minha falta? Respondi: - Não é que você impedia a felicidade deles, mas a verdade é que sua existência nada acrescentou. - Por favor, não me deixe aqui! - Este é o seu inferno: pode ir falar com eles, não conhecem você. Vai viver aqui, enfrentando dia após dia esta triste realidade: sua vida não serve pra nada! Ela implorou, me prometeu que seria minha escrava sexual para sempre, me ameaçou. Disse, depois disso tudo, que me amava. Não importa. Eu a deixei lá. No nosso mundo, declarei seu desaparecimento à polícia e paguei uma gorda indenização aos seus familiares, travestida de ajuda".
https://clubedeautores.com.br/books/search?utf8=%E2%9C%93&where=books&what=Sidney+Ferreira&sort=&topic_id=

terça-feira, 26 de janeiro de 2016

Novo desenho do Batman: Bad Blood

Batman desaparece e um misterioso vilão  inicia seu reino de terror em Gotham.
Cabe à Batwoman, ao Robin (Damian Wayne, filho de Batman), ao Asa Noturna, ao Batwing e ao fiel mordomo Alfred resgatarem Bruce Wayne e salvarem a cidade.

Para assistir grátis:


http://www.armagedomfilmes.biz/?p=158071

Quem é o PIB (Perfeito Idiota Brasileiro) e porque ele impede que este país deixe de ser atrasado

fonte : jusbrasil e Revista Superinteressante

http://pedromaganem.jusbrasil.com.br/artigos/299931371/idiota-a-brasileira?ref=topic_feed

Idiota à brasileira

Ele fura fila. Ele estaciona atravessado. Acha que pertence a uma casta privilegiada. Anda de metrô - mas só no exterior. Conheça o PIB (Perfeito Idiota Brasileiro). E entenda como ele mantém puxado o freio de mão do nosso país.

Ele não faz trabalhos domésticos. Não tem gosto nem respeito por trabalhos manuais. Se puder, atrapalha quem pega no pesado. Trata-se de uma tradição lusitana, ibérica, reproduzida aqui na colônia desde os tempos em que os negros carregavam em barris, nos ombros, a toilete dos seus proprietários, e eram chamados de "tigres" - porque os excrementos lhes caíam sobre as costas, formando listras.
O Perfeito Idiota Brasileiro, ou PIB, também não ajuda em casa. Influência da mamãe, que nunca deixou que ele participasse das tarefas - nem mesmo pôr ou tirar uma mesa, nem mesmo arrumar a própria cama. Ele atira suas coisas pela casa, no chão, em qualquer lugar, e as deixa lá, pelo caminho. Não é com ele. Ele foi criado irresponsável e inconsequente.
É o tipo de cara que pede um copo d'água deitado no sofá. E não faz nenhuma questão de mudar. O PIB é especialista em não fazer, em fazer de conta, em empurrar com a barriga, em se fazer de morto. Ele sabe que alguém fará por ele. Então ele se desenvolveu um sujeito preguiçoso. Folgado. Que se escora nos outros, não reconhece obrigações e adora levar vantagem. Esse é o seu esporte predileto - transformar quem o cerca em seus otários particulares.
O tempo do Perfeito Idiota Brasileiro vale mais que o das demais pessoas. É a mãe que fura a fila de carros no colégio dos filhos. É a moça que estaciona em vaga para deficientes no shopping. É o casal que atrasa uma hora para um jantar com amigos. As regras só valem para os outros. O PIB não aceita restrições. Para ele, só privilégios e prerrogativas. Um direito divino - porque ele é melhor que os outros. É um adepto do vale-tudo social, do cada um por si e do seja o que Deus quiser. Só tem olhos para o próprio umbigo e os únicos interesses válidos são os seus.
O PIB é o parâmetro de tudo. Quanto mais alguém for diferente dele, mais errado esse alguém estará.
Ele tem preconceito contra pretos, pardos, pobres, nordestinos, baixos, gordos, gente do interior, gente que mora longe. E ele é sexista para caramba. Mesma lógica: quem não é da sua tribo, do seu quintal, é torto. E às vezes até quem é da tribo entra na moenda dos seus pré-julgamentos e da sua maledicência. A discriminação também é um jeito de você se tornar externo, e oposto, a um padrão que reconhece em si, mas de que não gosta. É quando o narigudo se insurge contra narizes grandes. O PIB adora isso.
O PIB anda de metrô. Em Paris. Ou em Manhattan. Até em Buenos Aires ele encara. Aqui, nem a pau. Melhor uma hora de trânsito e R$ 25 de estacionamento do que 15 minutos com a galera do vagão. É que o Perfeito Idiota tem um medo bizarro de parecer pobre. E o modo mais direto de não parecer pobre é evitar ambientes em que ele possa ser confundido com um despossuído qualquer. Daí a fobia do PIB por qualquer forma de transporte coletivo.
Outro modo de nunca parecer pobre é pagar caro. O PIB adora pagar caro. Faz questão. Não apenas porque, para ele, caro é sinônimo de bom. Mas, principalmente, porque caro é sinônimo de "cheguei lá" e "eu posso". O sujeito acha que reclamar dos preços, ou discuti-los, ou pechinchar, ou buscar ofertas, é coisa de pobre. E exibe marcas como penduricalhos numa árvore de natal. É assim que se mostra para os outros. Se pudesse, deixaria as etiquetas presas ao que veste e carrega. O PIB compra para se afirmar. Essa é a sua religião. E ele não se importa em ficar no vermelho - preocupação com ter as contas em dia, afinal, é coisa de pobre.
O PIB também é cleptomaníaco. Sua obsessão por ter, e sua mania de locupletação material, lhe fazem roubar roupão de hotel e garrafinha de bebida do avião e amostra grátis de perfume em loja de departamento. Ele pega qualquer produto que esteja sendo ofertado numa degustação no supermercado. Mesmo que não goste daquilo. O PIB gosta de pagar caro, mas ama uma boca-livre.
E o PIB detesta ler. Então este texto é inútil, já que dificilmente chegará às mãos de um Perfeito Idiota Brasileiro legítimo, certo? Errado. Qualquer um de nós corre o risco de se comportar assim. O Perfeito Idiota é muito mais um software do que um hardware, muito mais um sistema ético do que um determinado grupo de pessoas.
Um sistema ético que, infelizmente, virou a cara do Brasil. Ele está na atitude da magistrada que bloqueou, no bairro do Humaitá, no Rio, um trecho de calçada em frente à sua casa, para poder manobrar o carro. Ele está no uso descarado dos acostamentos nas estradas. E está, principalmente, na luz amarela do semáforo. No Brasil, ela é um sinal para avançar, que ainda dá tempo - enquanto no Japão, por exemplo, é um sinal para parar, que não dá mais tempo. Nada traduz melhor nossa sanha por avançar sobre o outro, sobre o espaço do outro, sobre o tempo do outro. Parar no amarelo significaria oferecer a sua contribuição individual em nome da coletividade. E isso o PIB prefere morrer antes de fazer.
Na verdade, basta um teste simples para identificar outras atitudes que definem o PIB: liste as coisas que você teria que fazer se saísse do Brasil hoje para morar em Berlim ou em Toronto ou em Sidney. Lavar a própria roupa, arrumar a própria casa. Usar o transporte público. Respeitar a faixa de pedestres, tanto a pé quanto atrás de um volante. Esperar a sua vez. Compreender que as leis são feitas para todos, inclusive para você. Aceitar que todos os cidadãos têm os mesmos direitos e os mesmo deveres - não há cidadãos de primeira classe e excluídos. Não oferecer mimos que possam ser confundidos com propina. Não manter um caixa dois que lhe permita burlar o fisco. Entender que a coisa pública é de todos - e não uma terra de ninguém à sua disposição para fincar o garfo. Ser honesto, ser justo, não atrasar mais do que gostaria que atrasassem com você. Se algum desses códigos sociais lhe parecer alienígena em algum momento, cuidado: você pode estar contaminado pelo vírus do PIB. Reaja, porque enquanto não erradicarmos esse mal nunca vamos ser uma sociedade para valer.

Quem paga a conta das crises econômica, social, política e ética do Brasil?

fonte: Jusbrasil

http://professorlfg.jusbrasil.com.br/artigos/228069851/quem-paga-as-contas-das-nossas-crises?ref=topic_feed

1. Crise política (corrupção e antirrepublicanismo):
“Hoje [Desde sempre, diria João Francisco Lisboa, Jornal de Timon], os partidos estão mais preocupados em repartir verbas e brigar por poder do que em defender ideias. O sistema político brasileiro fracassou, e fomos todos responsáveis [itálico nosso]. Precisamos mudar esse sistema, já que ele não teve condições de se regenerar” (FHC, O Globo26/8/15: 6).
Mas essa crise política e partidária não é a única. Tampouco está isolada da crise econômica. O pensamento pobre ou preguiçoso (por exemplo: o pensamento bipolar encarniçado) só consegue ver a ponta do “iceberg”, não o problema como um todo. Brasil vive concomitantemente cinco crises: política, econômica, social, jurídica e ética.
Não se trata de uma crise econômica cíclica (como as que acontecem no mundo da economia). As nossas crises não são cíclicas, são sistêmicas. Com todas as letras é preciso ser dito: estamos imersos numa grave conjuntura que pode desembocar numa autêntica convulsão social, que retratará o fim de um enorme ciclo histórico, caracterizado por uma indecente e equivocada forma de organização social, dominada por senhores neofeudais que integram as elites dominantes detentoras dos poderes econômico, financeiro, ideológico e político.
As duas únicas coincidências entre as crises atuais e as anteriores são as seguintes: (1) a conta novamente está recaindo sobre os ombros de quem sempre a pagou - trabalhadores, precariado, assalariados - (sem nenhuma novidade, até aqui); (2) as elites dominantes, outra vez, mesmo nos momentos de crises agudas, continuam acumulando riquezas imensas, que crescem exponencialmente, na mesma medida dos seus privilégios (sobretudo o de dividir o Orçamento Público da maneira que lhes convém).
A declaração do maior banqueiro do país (Roberto Setúbal) de apoio ao atual governo elimina qualquer dúvida sobre o quanto as elites (ou a maior parte dela) estão satisfeitas com o momento crítico (de desemprego, trabalho precário, perda da qualidade de vida etc.) vivido por milhões de brasileiros.
A concentração de renda (denunciada por Picketty) continua gritante (nosso Gini de 0,51 é praticamente idêntico ao de 1960, que era de 0,53), o que significa o incremento avassalador das desigualdades. A diferença, agora, é que milhões de brasileiros já conseguiram passar por bancos universitários, o que implica naturalmente mais conscientização da nossa profunda desigualdade distributiva.
2. Nossas crises ao longo da História:
“O que ocorreu depois [da eleição do Lula] foi o reforço do compadrio, do familismo político e do nepotismo renitente, bem como da conciliação contumaz dos donos do poder. Conciliação que rebrota sempre e quando seus interesses estejam em jogo, tudo empapado no charco do negocismo pedestre e explícito” (Carlos Guilherme Mota e Adriana Lopez, História do Brasil: uma interpretação, p. 978).
3. Crise econômica e capitalismo selvagem:
“Toda riqueza provém do pecado. Ninguém pode ganhar sem que alguém perca. Se o pecado não foi cometido pelo atual proprietário da riqueza, então a riqueza é produto do pecado cometido pelos seus antepassados” (São Jerônimo, século IV – apud (F. Giambiagi, Capitalismo: modo de usar, p. 98).
A resposta a essa colocação radical deu-a F. Giambiagi (Capitalismo: modo de usar, p. 99): “É ingênuo acreditar que a procura do lucro é incompatível com a satisfação de doses elevadas de bem-estar social [veja a situação de países como Canadá, Nova Zelândia, Austrália, Finlândia, Dinamarca, Noruega, Suécia etc., que combinam capitalismo com excelente distribuição de renda]. É perfeitamente possível ter um sistema econômico baseado na iniciativa privada, onde os agentes se guiam pela obtenção de lucro e, como resultado da ação coletiva de n atividades individuais, o nível de satisfação social ser maior do que numa sociedade onde, teoricamente, o objetivo de todos é o bem-estar coletivo”.
4. Crise social (desigualdades e suas consequências):
“As sociedades avançadas não terão como evitar a ampliação dos programas de transferência de renda, para garantir um nível mínimo de qualidade de vida aos menos favorecidos. O desafio é como fazê-lo sem aumentar o peso do Estado, que dá sinais claros de estar perto de atingir o limite do administrável. No Brasil, o Estado é caro como nos países mais desenvolvidos e incompetente como nos mais atrasados (André Lara Resende, http://oglobo.globo.com/economia/mais-pobres-são-os-mais-afetados-por-recessao-17354752#ixzz3kUiPirsT). O problema, como se vê, não é capitalismo distributivo (que funciona muito bem em países como os escandinavos), sim, como fazê-lo (num país em que o Estado é visto como se fosse uma empresa a mais, destinada a proporcionar lucros e privilégios para apenas alguns senhores neofeudais).
5. Crise jurídica (ineficiência da Justiça – ausência do império da lei):
A operação Lava Jato vai mudar o cenário da corrupção no Brasil? É muita inocência pensar que isso fosse possível. Recentemente Dilma Rousseff disse que o escândalo da Petrobras vai mudar o Brasil para sempre. A Petrobras é só um sinal do quanto existe de corrupção em praticamente todos os órgãos e agências públicas brasileiras. A atuação da Justiça no caso Lava Jato é só um sinal do quanto se pode fazer para tornar o império da lei igual para todos alguma coisa mais tangível.
O Brasil já viveu milhares de escândalos e não mudou nada até agora. Como não ser cético se a Petrobras ocorreu depois do impeachment do Collor, dos anões do Orçamento, do caso Sivam, da compra de votos para a emenda da reeleição de FHC, do Banestado, dossiê Cayman, das obras do Fórum Trabalhista de São Paulo, do caso Celso Daniel, dos mensalões tucano e petista, dos sanguessugas, da operação Navalha, do Renangate, do caso Daniel Dantas, da Coroa Brastel (que já prescreveu) etc.
Como bem sublinhou H. Schwarstman (Folha), “seria decerto um exagero afirmar que nenhum deles teve consequências, mas parece lícito concluir que mesmo aqueles que resultaram em punições exemplares ficaram muito aquém de representar uma mudança de paradigma. Basta dizer que o mensalão não impediu o petrolão, muito pelo contrário”.
6. Crise ética (sociedade pouco comprometida):
“Nosso problema [sobretudo em países com a formação história hierarquizada e racista como o Brasil] é o mundo, sem nós” (Marcus Faustini, O Globo 1/9/15: Segundo Caderno, 2).
Mas tudo isso significa que não pensamos ou fazemos nada junto com o outro? Não. Três exemplos: “no pensamento político, ungimos a utopia capaz de religar um passado original a um futuro idealizado produzindo o sentido de estar vivo no presente rumo a esse futuro; Na prática humanitária, criamos a solidariedade, uma ação com aqueles que não possuem o que possuímos e podemos doar; Na cooperação social, o mutirão como forma de fazer algo juntos que supere a falta de condições técnicas ou econômicas para realização de um bem comum. Todos esses acima são exemplos de bons sentimentos, boas posturas, boas ações. Foram capazes de inspirar momentos decisivos da humanidade e inspirar sujeitos ou projetos coletivos que foram disruptivos em nossa história” (Marcus Faustini, O Globo 1/9/15: Segundo Caderno, 2).
Mas qual o problema? “Todas essas práticas hoje nos guiam muito mais a posturas de aproximação com quem é próximo de nós. Somos seletivos em nossa solidariedade, em pensar em quem desejamos ter conosco em nossa ilha utópica ou por quem dedicaríamos um mutirão” (Marcus Faustini, O Globo 1/9/15: Segundo Caderno, 2).

sexta-feira, 22 de janeiro de 2016

Boletim do Serviço Espírita de Informações

Divulgando a Doutrina Espírita de Alan Kardek.

Neste mês, os temas:
Amor;
Desarmamento.
Veja também:
Notícias Internacionais
Livros Espíritas
Notícias da Grande Imprensa

Diretor: Danilo Carvalho Villela Editor: Eloy Carvalho Villela Redação: Avenida Passos, 30 - 2o andar Centro - Rio de Janeiro, RJ Brasil - CEP 20051-040 Tel.: (21) 2242-8872 Site: www.boletimsei.com.br E-mail: boletimsei@gmail.com Face: facebook.com/boletimsei Blog: boletimsei.blogspot.com.br Twitter: @boletimsei Sob a responsabilidade da Federação Espírita Brasileira: SGAN 603 - Conj. F - Av. L2 Norte Brasília, DF - CEP 70830-106 Tel.: (61) 2101-6161


http://www.boletimsei.org.br/?wpfb_dl=491

domingo, 17 de janeiro de 2016

Banda Bathory: do satanismo para o viking metal

A condessa húngara Isabel Bathory (1560-1614), segundo a lenda, se banhava no sangue de mulheres para ser imortal. Veja o que as fontes históricas nos deixaram:
https://pt.wikipedia.org/wiki/Isabel_Bathory

Em 1983, em Estolcomo, Suécia, Thomas Borje Forsberg formou a banda Bathory, de estilo black metal      (estilo agressivo de letras com temas como paganismo e satanismo). O black metal foi muito popular nos anos 1980 e 1990, como reação ao imperialismo cultural norte-americano nos países nórdicos (os EUA se dizem um país cristão, mas o Cristo deles são dinheiro, drogas e armas).
Em 1991, Thomas (cujo nome artístico era Quorthon) assumiu o controle total da banda, mudando o estilo para algo novo, o que depois foi chamado de viking metal. O primeiro disco do novo estilo foi o "Crepúsculo dos Deuses" (Nórdicos: Thor, Odin, Baldur, Freya...)
Esta obra-prima do heavy metal está a um clique (abaixo).
Um tributo a Quorthon, que foi para o Céu Viking, o Valhala, em 2004, aos 38 anos.

https://www.youtube.com/watch?v=SUnF795QhHk

sábado, 16 de janeiro de 2016

Da Vinci's Demons- Uma Grande Série de TV


Criada por David S. Goyer (Flash Forward), a série pretende apresentar a história ‘nunca contada’ do jovem Leonardo Da Vinci (Tom Riley), que viveu durante o período da Renascença em Florença.
No elenco também estão Lara Pulver (Sherlock), que interpreta Clarice Orsini, esposa de Lourenço de Médici, governador de Florença, considerada uma feiticeira que manipula diversas situações políticas relacionadas ao cargo do marido; Laura Haddock (Upstairs, Downstairs), como Lucrezia Donati, a amante de Lorenzo e de Leonardo; Allan Corduner, como Verrochio, mentor de Leonardo; Andrew Brooke, como Grunwald; Eros Vlahos como Nico Maquiavel; e Gregg Chillin como Zoroastro Descrita como Da Vinci “inventando” o Futuro, na série, com 25 anos. Preso num mundo onde o pensamento e a fé estão controlados pela opressiva Igreja Católica, é retratado como um homem que luta para libertar o conhecimento.A história secreta da vida fascinante de Leonardo Da Vinci revela um jovem torturado pelo dom da genialidade sobre-humana: um herege que quer expor as inúmeras mentiras do catolicismo, um rebelde que procura subverter uma sociedade elitista e um filho bastardo que anseia que seu pai o reconheça como legítimo.
Leonardo encontra-se no olho de um furacão que formado há séculos: um conflito entre a verdade e a mentira, a religião e a razão, o passado e o futuro. As suas aspirações são usadas contra ele pelas forças opositoras “da época”, que o atiçam para um jogo de sedução no qual os que mais depreciam o seu intelecto são os que mais necessitam dele.
Assim, Leonardo deverá lutar contra inimigos que querem usar o poder da história para ocultar a verdade. Como um herói cuja única arma é a sua genialidade, ele deverá lutar sozinho contra a obscuridade que está no seu interior e ao seu redor.
Procure no NETFLIX ou no Google.

Para saber mais sobre Leonardo Da Vinci:
https://pt.wikipedia.org/wiki/Leonardo_da_Vinci

Para saber mais sobre a série:
https://pt.wikipedia.org/wiki/Da_Vinci's_Demons

sábado, 9 de janeiro de 2016

Livro do Mês: "Cidade Partida", de Zuenir Ventura

 "Cidade Partida", de Zuenir Ventura. São Paulo: Companhia das Letras, 1994.
Sobre o autor:
https://pt.wikipedia.org/wiki/Zuenir_Ventura

Um relato impressionante do massacre de Vigário Geral e as tentativas de unir as duas partes de uma cidade partida: as comunidades e o asfalto.
Zuenir, membro da Academia Brasileira de Letras, jornalista e cujo livro 1968: O Ano Que Não Terminou, serviu de inspiração para a célebre mini-série da Globo "Anos Rebeldes"(1992). Tinha 63 anos quando escreveu Cidade Partida.
O livro é corajoso, entre outras coisas afirma que no Rio de Janeiro não tem crime "organizado".
As facções são um bando de moleques que se ajudam por motivos de amizade e se matam por motivo de disputa de pontos de venda. Os arrastões nas praias cariocas em outubro de 1992 foram só farra de garotos favelados para amedrontar os "playboys".
A mídia se aproveitou e criou um clima de terror na população para nos manter em casa consumindo TV.
Os arrastões só pararam porque os bandidos mandaram parar, não porque a polícia conseguiu controlar a situação.
A Casa da Paz de Vigário Geral, criada com a ajuda do sociólogo Betinho, lideranças comunitárias como o AfroReggae, o polêmico ex-pastor Caio Fábio e outros não deu certo por causa de vaidades, briga entre o prefeito e o governador e brigas entre lideranças de outras religiões com Caio Fábio e outros motivos.
O mais polêmico, porém, seria a versão dos bandidos para a razão do massacre que vitimou 21 pessoas na comunidade em 1993. Policiais corruptos, irritados porque não conseguiram propina dos bandidos sobre um carregando de drogas, massacraram pessoas inocentes como retaliação.
Tem muito mais. Procurem no Google para baixar grátis e lerão.