terça-feira, 30 de abril de 2019

Trecho do meu livro "Beholder"


Capítulo 2

Solidariedade

"Nordeste do Brasil; sertão castigado pela seca.
Num cenário de morte e sofrimento, uma multidão fica subitamente feliz ao ver novamente uma cena incrível: tal como aconteceu na semana passada, uma gigantesca caixa cheia de garrafas de água e de comida aparece no céu, desce suavemente e se abre para que eles possam esvaziá-la.
No alto, várias pessoas disseram ter visto um homem voando e observando as pessoas pegarem a água e comida.
Em várias partes do mundo, relatos semelhantes começam a aparecer. Um homem e uma caixa gigantesca voando separados e aparecendo em lugares de extrema pobreza para trazer ajuda aos necessitados.
Começam as teorias na mídia: alguns dizem que é um golpe publicitário, outros que é um anjo, outros que é alucinação coletiva, outros que é uma mentira contada para chamar a atenção para comunidades carentes, etc.
Albert Marshal é o homem voador: dá- lhe paz de espírito dar de comer aos necessitados. Lágrimas rolam de seus olhos ao ver crianças famintas prolongando suas vidas por mais um dia com a ajuda que ele fornece.
Nascido de família humilde de profissionais autônomos, Albert cresceu num subúrbio estadunidense. Descobriu aos quinze anos que tinha glaucoma e que teria que controlá-lo o resto da vida com o uso de colírios para controle da pressão intraocular para que não perca a visão.
Numa noite, começou o que pensou serem delírios: enxergou lugares estranhos e viu pessoas estranhas enquanto acordado. Tentou a religião e tratamento psiquiátrico para tentar se curar. Foi considerado médium pelos espíritas e encontrou conforto no trabalho voluntário. Como as visões não passavam, começou a tentar interagir com os locais e pessoas. Ideias diferentes vinham a sua mente: nunca gostou de Química, mas começou a escrever complicadas equações e a entender conceitos complexos.
Estudou as teorias de Rupert Sheldrake e acredita que as ideias vêm de um campo energético que envolve nosso planeta, onde estão todas as ideias. Pessoas são capazes de se conectar com essa dimensão: inventores, poetas, publicitários, compositores, etc. Descobriu a cura da AIDS aos 18 anos e vendeu para a indústria farmacêutica por uma fortuna. Daí tornou-se um empresário de sucesso. Enriqueceu recebendo uma indenização milionária dos laboratórios farmacêuticos para DESTRUIR a cura que tinha inventado. Claro que para a família e o público ele contou que tinha sido pago pelos direitos da pesquisa (o que não deixa de ser verdade). Os laboratórios lucram muito com as doenças e não querem que as pessoas se curem. Muitos médicos ganham a vida sendo nada mais que traficantes de remédios".
Para comprar:

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